Jasmine ficou calada enquanto Átila falava. Ouvia-o vagamente, tentando voltar a atenção totalmente para as palavras do companheiro, mas não conseguia. Sentia-se meio dormente, como se estivesse hipnotizada pelo mau pressentimento que teimava em lhe martelar na mente. Só saiu um pouco daquele estado de distração ao perceber que o brasileiro lhe fizera uma pergunta. Levou algum tempo para que sua mente alcançasse o sentido da questão, e mais alguns segundos para formar uma resposta.
- Está bem, Átila. Eu acho que nós podemos tentar mais um...
Sua sentença foi interrompida pelo toque estridente do telefone. Com um leve suspiro de cansaço, Jasmine se levantou da cama, de má vontade, e foi até a sala. Quem estaria telefonando àquela hora? Só havia duas opções - alguém com uma emergência ou sem o menor senso comum. Apanhou o aparelho sem fio e voltou para o quarto, ficando perto do armário enquanto atendia.
- Dave? - David era seu irmão mais velho, quase vinte anos mais velho que Jasmine, a última de cinco filhos - Por Deus, fale devagar, não consigo entendê-lo! - Fez uma pausa, evidentemente ouvindo a pessoa do outro lado da linha - Danny? O que aconteceu com ele? Fale mais devagar, por favor... - Danny era seu sobrinho favorito, talvez por ser o primeiro. O rapaz de dezesseis anos se relacionava melhor com a tia que com o pai, e adorava passar os fins de semana com Jasmine e Átila, fazendo mil perguntas a respeito do trabalho na polícia - Oh, meu Deus... - Murmurou a ruiva, o rosto perdendo até o menor traço de cor. Apesar de parecer prestes a desmaiar, conseguiu se manter de pé e continuar a falar - Onde vocês estão? Sim, eu sei onde é. Estou indo. Não sei, verei. Se ele não for, vou sozinha, mas vou.
Depois de desligar o telefone, Jasmine atravessou o espaço que a separava da cama e se sentou na mesma, pousando o aparelho no criado mudo. Respirou fundo algumas vezes, para recobrar a calma, antes de falar.
- Está bem, Átila. Eu acho que nós podemos tentar mais um...
Sua sentença foi interrompida pelo toque estridente do telefone. Com um leve suspiro de cansaço, Jasmine se levantou da cama, de má vontade, e foi até a sala. Quem estaria telefonando àquela hora? Só havia duas opções - alguém com uma emergência ou sem o menor senso comum. Apanhou o aparelho sem fio e voltou para o quarto, ficando perto do armário enquanto atendia.
- Dave? - David era seu irmão mais velho, quase vinte anos mais velho que Jasmine, a última de cinco filhos - Por Deus, fale devagar, não consigo entendê-lo! - Fez uma pausa, evidentemente ouvindo a pessoa do outro lado da linha - Danny? O que aconteceu com ele? Fale mais devagar, por favor... - Danny era seu sobrinho favorito, talvez por ser o primeiro. O rapaz de dezesseis anos se relacionava melhor com a tia que com o pai, e adorava passar os fins de semana com Jasmine e Átila, fazendo mil perguntas a respeito do trabalho na polícia - Oh, meu Deus... - Murmurou a ruiva, o rosto perdendo até o menor traço de cor. Apesar de parecer prestes a desmaiar, conseguiu se manter de pé e continuar a falar - Onde vocês estão? Sim, eu sei onde é. Estou indo. Não sei, verei. Se ele não for, vou sozinha, mas vou.
Depois de desligar o telefone, Jasmine atravessou o espaço que a separava da cama e se sentou na mesma, pousando o aparelho no criado mudo. Respirou fundo algumas vezes, para recobrar a calma, antes de falar.
- Danny foi... agredido durante um assalto. Dave disse que os ferimentos a faca foram bastante sérios. - Mordeu o lábio inferior, fazendo os melhores esforços para não chorar. Conseguiu, mas os olhos verdes brilhavam como duas jóias, devido às lágrimas contidas - Eles estão aqui perto, no Queens' Hospital. Você vem comigo...? - já terminou a questão de pé perto do guarda-roupas, fechando o botão de uma calça jeans escolhida ao acaso e enfiando os pés em um par de tênis pretos de corrida, enquanto prendia a camisa dele, que não se preocupara em trocar, dentro das calças.